É possível termos uma  visão mais generosa de Igreja ?

É possível termos uma visão mais generosa de Igreja ?

Continunado dentro do tema Igreja, emergente, submergente, tradicional etc. Pense um pouco nestas atitudes abaixo e analise, você discorda de alguma dessas expressões?

Apologética – Viva sua fé, compartilhe sua vida
Comunidade- Peregrinando juntos com um propósito comum
Vida contextual – Simplesmente esteja lá, presente
Conversa – Querendo entender a outra pessoa
Eclesiologia – Desejando desafiar as estruturas tradicionais de igreja
Vida Encarnacional – E a palavra se gente e veio para a vizinhança
Humildade – Confiando em Deus
Liberdade – Vocës irmãos foram chamados para serem livres
Ortodoxia generosa – No essencial unidade, no não essencial, liberdade em tudo amor
Relevância – O que são as boas novas para quem vive à margem
Teologia narrativa – Fazendo parte da maior história de Deus
Tolerância – Graça para aqueles que são diferentes
Transparência – Desejando tirar as máscaras sem se esconder mais
Verdade – Simples e direta, Jesus é a única verdade
Autenticidade – Somos todos ícones quebrados
Consciência Cultural – Amando todos os filhos de Deus
Incomformidade – Indo contra a corrente
Missional – Sendo parte da missão de Deus de reconciliação
Mistério – Da água para o vinho, me explique isso?
Pós moderno – Sem dar enfase as questões ainda não resolvidas
Adoração – liberdade, espontaneidade, profundidade
Essas são, na minha opinião algumas marcas de uma “nova” maneira de ser igreja que está emergindo no mundo hoje. E ela se encontra tanto fora, quanto dentro das igrejas tradicionais. Batistas, presbiterianos, anglicanos, e outros podem da mesma forma emergir nessa “nova” maneira de ser e manter seus vínculos com suas tradições. Uma igreja que se volta para as pessoas, sem mêdo de sair de seus muros, questionar suas “vacas sagradas” e ser simplesmente Igreja.

emergindo ou submergindo…para onde está indo a igreja?

emergindo ou submergindo…para onde está indo a igreja?

Recentemente vem se polarizando de maneira totalmente desnecessária a discussão sobre igreja emergente e igreja tradicional. Seria ingenuidade ir fundo nessa discussão como se ela tivesse uma lógica provavel.

Existe sim uma igreja emergente, com conceitos mais leves, focada nos perdidos e procurando usar dos melhores metodos para levar a cultura pós moderna ao conhecimento de Jesus Cristo como Senhor e salvador.
Dizer que isso não é válido seria insanidade.

Da mesma forma existem , erros, delírios etc… que podem não levar isso a acontecer de maneira completa. Mas isso não desqualifica as igrejas que estão emergindo e sendo bem sucedidas. Essas igrejas são de todo tipo , tradicionais, recém plantadas, não denominacionais etc .

Uma coisa ninguém pode deixar de reconhecer, as igrejas ditas emergentes tem buscado falar a linguagem dessa geração sem comprometer a mensagem e a maioria dos extremos tradicionalistas estão tentando falar com essa geração numa linguagem medieval e ultrapassada.
Uma esta emergindo e a outra, me parece estar submergindo na irrelevância

Segundo o portal Igreja Emergente [www.igrejaemergente.com.br], uma igreja emergente é basicamente “um movimento cristão onde as pessoas buscam viver sua fé em um contexto social pós-moderno”. Cunhada no final da década de 90, a terminologia se aplica aquelas comunidades que tem como principal marca a propagação do evangelho dentro das diferentes culturas urbanas.

O movimento já vinha ganhando projeção no Brasil, propagado principalmente através de blogs e sites na internet, mas obteve maior impulso após a publicação do livro “Ortodoxia Generosa”, de autoria de Brian Mclaren.
Sinceros, mas eventualmente equivocados
Os defensores e pregadores da chamada igreja emergente possuem motivações sinceras. Como missionário, reconheço que a igreja em algumas ocasiões hostilizou e violentou culturas ao invés de valorizá-las, e que isto de certo modo tem sido uma barreira para a pregação do evangelho. Para reparar essa situação, a igreja precisa desenvolver uma teologia que faça separação entre evangelho e cultura. Além disso, as mutações que vêm ocorrendo na sociedade pós-moderna demandam dos pastores e líderes uma revisão missiológica, reelaborando estratégias e contextualizando sua mensagem para que esta possa ser plenamente entendida pela geração emergente.

As chamadas igrejas emergentes estão preocupadas com o ouvinte e como ele recebe a mensagem e são taxados de relevarem a mensagem .Em seu desejo de pregar um evangelho que seja “aceitável” ao homem pós-moderno, acabam por negligenciar os pressupostos básicos do cristianismo. Isso pode acontecer, mas pelo lado liberal do movimento.

Relativismo, boas obras e ódio pela igreja

Segundo Kevin Corcoran, outra marca distintiva das comunidades emergentes é “a preferência pela vivência correta ao invés da doutrina correta” [1]. Para alguns, a doutrina realmente não importa, de modo que cosmovisoes excludentes como catolicismo e protestantismo são colocadas por eles no mesmo pacote. Estes simplesmente ignoram que não pode haver justificação onde não existe arrependimento e conversão à Verdade. Ao demonstrarem excessiva preocupação com a práxis em detrimento da doutrina, eles se aproximam mais do catolicismo e do espiritismo do que da tradição evangélica, uma vez que a ênfase recai sobre as obras e não sobre a fé. Naturalmente que isso não é uma regra , igrejas identificadas com o movimento emergente são também ortodoxas doutrinariamente.

Existe ainda uma corrente pós-igreja dentro da igreja emergente, que afirma que a própria igreja é o problema e tentam despir-se dela. “Eles sequer usam a palavra igreja e dizem: Nada do que eles fizeram, nós faremos”, diz Jason Clark , outro líder do movimento. Muitos rejeitam até mesmo o título de cristãos e não consentem, em nenhuma hipótese, que chamem suas comunidades de igrejas.

Nestes casos a enfase está em desconstruir a igreja e construir algo que se assemelhe, mas que necessariamente não precisa ser como a igreja.

Conservadores x Liberais: Duas correntes no movimento

Considerado por muitos como emergente, Mark Driscoll, pastor da Mars Hill Church em Seatle, crê que a igreja emergente tem um lado positivo, que é o de reconhecer a importância da missão dentro da cultura urbana. No entanto, ele mesmo denuncia a ideologia predominante no movimento, que chama de “a ultima versão do liberalismo” . Tendo sido um dos precursores deste modelo de igreja, o pastor diz ter se afastado assim que percebeu que os líderes emergentes estavam entrando por um caminho estranho, e hoje fala abertamente do seu desacordo com Rob Bell e Brian Mclaren, representantes da ala emergente liberal. Mark é talvez o maior divulgador do que poderíamos chamar de lado bom do movimento emergente.

Dan Kimball, autor do livro “A Igreja Emergente”, também reconhece que há vozes dissonantes dentro do movimento, e faz distinção entre igrejas emergentes e igrejas que estão emergindo. Seja como for, sua abordagem corrobora a ideia de que existem pelo menos duas facções dentro do movimento. As igrejas emergentes, neste caso, seriam caracterizadas por uma teologia liberal e liderança descentralizada, enquanto as igrejas que estão emergindo (ou emergentes conservadoras), embora nutridas do mesmo desejo de alcançar a geração pós-moderna, são culturalmente liberais, mas possuem uma doutrina ortodoxa, fazendo clara distinção entre evangelho e cultura.

Revendo conceitos

É verdade que existe certa confusão dentro do movimento emergente, mas não podemos negar que algumas das questões levantadas por seus proponentes são realmente importantes: “Que estratégias devem ser usadas para levar o evangelho à geração pós-moderna? A igreja institucional tem sido boa representante de Cristo? Qual o limite entre a contextualização e o sincretismo religioso? Até que ponto devemos mergulhar nas diferentes culturas urbanas para pregar o evangelho?” Estas são perguntas sinceras que merecem uma resposta franca e honesta.
A igreja emergente nasce da nossa falta de preocupação e reflexão missiológica, e apesar da sua ala liberal dominada pressupostos incompatíveis com o evangelho, o movimento possui pontos positivos e tem muito a ensinar-nos. Contudo, precisamos ter muito cuidado para jamais, em nome da forma, comprometer o conteúdo do evangelho. Não podemos exagerar em nosso desejo de ser relevantes culturalmente, pois o evangelho sempre será loucura e escândalo para os incrédulos e ao tentar torná-lo mais atraente, podemos acabar convertendo-o em algo que ele não é.
Adaptado
Leonardo Gonçalves blog pulpito cristão

Perdidos no meio das mudanças

Perdidos no meio das mudanças

Para o sociólogo Christian Smith, a nova geração de adultos cristãos enfrenta o paradoxo entre a liberdade e a indecisão

De acordo com estudos modernos, jovens adultos tendem a tentar esticar liberdades da adolescência

O liberal francês Alexis de Tocqueville escreveu, no século 19, que “quando há uma ausência de autoridade, tanto na religião ou na política, os homens logo se amedrontam com a independência ilimitada com a qual são confrontados e com a inquietação constante de tudo”. Suas palavras atravessaram quase 200 anos para ganhar novo significado nessa tal de pós-modernidade. As duas áreas citadas pelo autor do clássico Democracia na América – coincidência ou não, justamente aquelas que, costuma-se dizer, não se deve discutir – parecem padecer da falta de valores mais sólidos. Por outro lado, a multiplicidade de oportunidades e a decadência dos modelos clássicos de poder têm moldado uma geração em crise consigo mesma e com a figura da autoridade. No mais das vezes, Deus acaba indo de roldão na confusa mistura de ego, consumo e imaturidade que caracteriza a vida dos cristãos do século 21, principalmente aqueles que estão chegando agora à idade adulta.

O sociólogo Christian Smith, da Universidade Notre Dame e diretor do Centro para os Estudos da Religião e da Sociedade, é um observador arguto deste momento da sociedade ocidental e da Igreja. Ele toma emprestado o termo cunhado pelo colega Jeffrey Jensen Arnett para definir essas pessoas na faixa entre os 18 e os 25 anos e que possuem mais opções do que em qualquer geração anterior. “Isso molda seriamente as crenças e práticas religiosas dos adultos emergentes”, diz o estudioso. No seu entender, trata-se de um dos grupos etários mais autoindulgentes, confusos e ansiosos, já que são conduzidos a uma “adultolescência” que impede a maioria de assumir compromissos com pessoas e instituições.

O conceito da adolescência prolongada é fenômeno típico das sociedades industrializadas, mas também se observa em nações emergentes como o Brasil. Este período da vida apresenta características específicas. Ele é marcado, notadamente, pela exploração da identidade, pela instabilidade, pelo autofoco e pela percepção de múltiplas possibilidades. “É mesmo uma época de transição, de vivência do sentimento de in-between (algo como estar entre duas coisas)”, explica Smith. A prioridade nesta fase, concordam os estudiosos, é a entrada no mundo adulto e a construção de uma estrutura de vida estável. Pesquisas mostram que, nos Estados Unidos, a média do casamento mudou de 21 anos para as mulheres e 23 para os homens, nos anos 1970, para 26 e 26, respectivamente, em 1996. O padrão manteve-se na mesma proporção em relação à chegada do primeiro filho. Já em Portugal – outra nação em que os estudos demográficos já incluem a questão da adultez emergente –, a idade média do ingresso na paternidade deslocou-se dos 23,5 anos para os 28 anos.

Autor de livros como Souls in transition (Almas em transição) e Soul searching (O esquadrinhar da alma), Smith identifica seis tipos religiosos de adultos emergentes, que vão dos irreligiosos aos espiritualmente comprometidos (ver quadro). A fé cristã é o traço comum à maioria, já que herdaram-na dos pais ou a adquiriram nas primeiras fases da vida – o que difere, e muito, é a maneira como ela interfere em sua existência.

CRISTIANISMO HOJE – Quais são as mudanças culturais que têm produzido essa geração de adultos emergentes?

CHRISTIAN SMITH – Basicamente, a transformação social verificada a partir dos anos 1960 e 70 é que levou a isso. Agora, há uma proporção bem maior de jovens que passam mais anos estudando, período que vai muito além do ensino fundamental e médio. Eles dedicam anos a fio a cursos superiores e pós-graduações. Com isso, tendem a esperar mais tempo para assumir os compromissos da vida adulta, como definição da carreira e constituição de família. Em outras palavras, querem ficar “livres” por mais tempo. Outro fator são as mudanças na economia global, que faz com que os empregos sejam mais instáveis e imprevisíveis. Atualmente, você não pode se acomodar num mesmo emprego por toda sua vida, ao contrário do que acontecia nas gerações anteriores. Talvez você seja transferido, talvez seja despedido, talvez haja necessidade de uma nova capacitação – e todos esses fatores fazem com que os jovens fiquem sempre numa expectativa de algo que eles mesmos não sabem exatamente o que é.

A característica desse grupo é a falta de compromisso?

De certa forma, tudo o que esse adulto emergente quer é ficar desvairado e livre, pulando de um parceiro sexual a outro, ou de uma atividade a outra, por exemplo. Conforme terminam seus anos de adolescência, os jovens entendem que basicamente eles mais uns dez anos para se divertir antes de ter a sua própria família e se adequar ao seu “verdadeiro emprego”.

Como essas transições afetam as atitudes religiosas dos adultos emergentes?

A maioria do que acontece na vida destes adultos emergentes trabalha contra compromissos sérios com a fé e também em relação ao estabelecimento de raízes numa determinada confissão ou congregação. Muitos dos adultos emergentes são desconectados de coisas religiosas. A mobilidade geográfica e social, a vontade de querer ter várias opções, de se soltar e viver a vida são fatores que reduzem o compromisso mais sério com a fé. Mesmo aqueles que tiveram uma criação religiosa buscam uma identidade diferente da tradição familiar. Há também um segmento bem maior de jovens adultos que é abertamente hostil a qualquer religião. Como são autoindulgentes, acham que não precisam de religião para que se tornem boas pessoas. O mundo do adulto emergente é muito fechado em si. Adultos mais velhos geralmente são os seus chefes ou professores, aos quais têm de provar continuamente seus méritos. Para alguns adultos emergentes, esse caos ajuda a descobrir que a religião pode ser um antídoto extremamente útil. E somente alguns procuram a fé em Deus para lhes dar estabilidade; a maioria nem chega a buscar nada desse tipo. Mas, somente vão perceber isso após passarem por muitas dificuldades.

Os adolescentes, conforme sua argumentação em Soul Searching, têm uma desconexão estrutural do mundo adulto. Isso vai necessariamente repercutir nas fases seguintes de sua vida?

O fator principal são os pais. Por bem ou por mal, os pais são extremamente importantes em moldar a trajetória de fé dos seus filhos. O papel dos pais é primordial e não somente em falar aos seus filhos sobre o que crêem, mas viver o que falam. Existe um número expressivo de adultos emergentes que foram criados em famílias seriamente comprometidos com a religião e que seguem em frente com o que lhes foi ensinado. Mas a cultura do adulto emergente coloca muitas pressões deteriorantes nas práticas de fé. Devo frisar que sou um sociólogo, e não um consultor prestando um serviço para a Igreja. Todavia, em termos das implicações do nosso trabalho para as igrejas, as duas palavras-chave são engajamento e relacionamentos. Não podemos apenas realizar programas ou classes ou entregar as pessoas para o pastor de jovens. As mudanças verdadeiras acontecem quando as pessoas estão se relacionando.

Sendo assim, que tipo de respostas a Igreja pode oferecer às ansiedades desse segmento?

Conectar-se com os adultos emergentes vai exigir mais criatividade e iniciativa do que estou vendo nesta atual conjuntura. Em primeiro lugar, é preciso identificar que existe essa fase da vida. Não é que simplesmente temos adolescentes a depois temos os adultos – ou seja, não se trata do simples passar dos anos. Esse período de transição complexa é uma construção recente, historicamente falando, e precisa ser abordado. O que significa isso? E como isso se encaixa na formação da fé? As igrejas precisam perceber que a demografia e a família estão mudando. Se a Igreja tem como função primordial ministrar somente para famílias de núcleo tradicional – homem, mulher e seus filhos vivendo sob o mesmo teto –, segmentos inteiros não serão alcançados. Isso vai requerer mais autoconsciência e respostas a perguntas como “O que temos falado” e “O que estamos fazendo aqui”. Necessariamente, será preciso avaliar criticamente a linguagem que se usa, os programas que se oferece, para que esses jovens não se sintam excluídos e possam descobrir interesses além do culto de louvor tradicional e da escola dominical.

Os adultos emergentes gostam da igreja emergente, aquela que reúne-se de maneira mais informal e critica a institucionalização das organizações religiosas?

A reposta final seria sim. As igrejas emergentes descobriram algo que promove uma conexão melhor com essa onda de pessoas jovens. A ênfase desse movimento, se de fato for um movimento – já que sua presença, até agora, ainda é pequena – é uma resposta de bastante sucesso ao que está acontecendo na cultura do adulto emergente. Aonde houver esta igreja, ela será bem mais intrigante e atraente para um adulto emergente do que uma igreja que tenha uma abordagem mais tradicional. Mas esse pessoal está prestando bastante atenção ao que lhes está sendo oferecido. Se, então, a igreja emergente não tem alguma coisa que a diferencia de maneira genuína daquilo que os adultos emergentes já possuem de sobra, eles não vão prestar atenção nem por dois segundos.

Sua pesquisa parece gerar dúvidas sobre estudos anteriores que constataram que uma educação mais avançada corrói as crenças religiosas…

Sim. Não é que os estudos anteriores estavam errados. O problema é que o mundo está realmente mudando. De fato, a faculdade não mudou nada em termos do resultado da corrosão da fé dos jovens. Talvez, em alguns casos, até sirva para fortalecer a crença de alguns. Existe um número crescente de professores evangélicos nas faculdades, além da presença de grupos universitários religiosos e ministérios cristãos atuando ali, num engajamento intelectual que seria repelido tempos atrás. A cultura também mudou: a espiritualidade agora é mais aceitável do que em décadas passadas. A maioria dos professores sabe que não podem falar coisas estupidamente antirreligiosas na sala de aula e escapar impunes. Não estamos na década de 1950. Isto não quer dizer que os pais podem ficar despreocupados por completo quando seus filhos vão para a faculdade – mas é que agora existem fatores que permitem que as comunidades de fé possam providenciar o suporte necessário para os jovens que estão na faculdade.

Da Rejeição ao compromisso

Em seu livro Souls in transition, escrito em parceria com Melinda Lundquist Denton, Christian Smith identifica as características de alguns grupos de adultos emergentes:

Tradicionalistas comprometidos – São aqueles que abraçam uma forte fé religiosa, cujas crenças sabem articular bem e também praticam ativamente. As religiões às quais se filiam tendem a ser fundamentadas em tradições de fé já estabelecidas, históricas.

Aderentes seletivos – Muitas vezes, receberam uma criação solidamente religiosa, mas são mais criteriosos no que se refere à adoção das crenças da sua tradição. Eles discordam ou ignoram os preceitos de sua fé quando o que está em jogo é a liberdade pessoal – não deixam que a religiosidade interfira, por exemplo, em seus comportamentos

Espiritualmente abertos – Não têm um compromisso específico com alguma fé religiosa, mas apesar disso são abertos a ouvir sobre assuntos espirituais. A sua atitude pode ser resumida com o seguinte raciocínio: “Provavelmente, deve haver mais alguma coisa além disso tudo”

Religiosamente indiferentes – Tendem a se distrair e investem tempo com outras coisas na sua vida, e assim não têm tempo para se dedicar à religião. Simplesmente, a fé não é uma prioridade nas suas vidas. Ao contrário de alguns aderentes seletivos, os indiferentes religiosos não sentem nenhuma culpa verdadeira ou remorso pela sua falta de interesse em práticas devocionais

Desconectados – Procedem de famílias e relacionamentos que simplesmente lhes isolam da maioria das coisas religiosas

Irreligiosos – Os irreligiosos têm, em geral, uma atitude incrédula, depreciativa ou até antagônica em relação à fé. Muitos já questionaram e fizeram perguntas intelectuais e existenciais sobre a religião e chegaram à conclusão de que ela não faz sentido. Até aceitam que a religiosidade exerce papel positivo para muitas pessoas, mas preferem o secularismo

Mais uma vergonha nacional

Governo manda ao congresso projeto que premia atletas das Copas de 58, 62 e 70
O governo enviou nesta quinta-feira ao Congresso projeto de lei que dá um prêmio de R$ 100 mil a todos os jogadores da seleção brasileira de 1958, 1962 e 1970 e um auxílio especial mensal para complementar os ganhos até o limite do valor máximo do salário-de-benefício do regime geral de previdência social
O prêmio de R$ 100 mil será pago em única parcela. Caso o jogador já tenha morrido, a mulher ou filhos podem se habilitar a requerer o dinheiro.No caso do auxílio especial mensal, ele servirá para completar a renda mensal. O valor limite é de R$ 3.416,54.
O auxílio poderá ser pago a mulher e filhos menores de 21 anos ou inválidos do jogador falecido, desde que a invalidez seja anterior à data em que completaram vinte e um anos.
Os recursos do prêmio serão provenientes do orçamento do Ministério do Esporte e, para o pagamento do auxílio especial, do Ministério da Previdência Social. Para valer, o projeto ainda tem que ser aprovado pelo Congresso Nacional.
Fonte: Fonte: SIMONE IGLESIAS da Sucursal de Brasília (Folha Online e Folha de S. Paulo)

É LAMENTAVEL QUE EM UMA NAÇÃO DE MILHÕES DE MISERÁVEIS UM GOVERNO SE PROPONHA A USAR O DINEIRO DO CONTRIBUINTE PARA DISTRIBUIR AOS JOGADORES. ELES NÃO SÃO OS HEROIS NACIONAIS, MAIS MHEROIS SÃO OS TRABALHADORES QUE VIVEM COM MENOS DE UM SALÁRIO MÍNIMO, OS APOSENTADOS E TANTOS OUTROS.
O NOME DISSO É POLÍTICA POPULISTA E QUALQUER BOM PISCICÓLOGO PODERÁ EXPLICAR, AS ELEIÇÕES ESTÃO AI.
A CBF VAI LUCRAR SOMENTE ESTES PRÓXIMOS ANOS MILHÕES DE DOLÁRES E NÃO PRESTA CONTA A NINGUÉM SENÃO A UM CONSELHO FISCAL PELEGO E DEPENDENTE DE SEU PRESIDENTE. QUE A CBF PAGUE AOS SEUS HEROIS, POIS ELES LEVARAM O NOME DELA A SER O QUE É HOJE.
PUBLICO ABAIXO UM DEPOIMENTO QUE RECEBI E QUE ESTÁ EM ALGUNS BLOGS. SUPOSTAMENTE ESCRITO POR TOSTÃO, EX JOGADOR DA COPA DE 70. NÃO SEI DA TOTAL OU PARCIAL VERACIDADE DO TEXTO. SE FOR VERDADEIRO APLAUDO, SE NÃO FOR, DEVERIA SER.
Miguel Uchoa

Depoimento atribuído a Tostão

Na semana passada, ao chegar de férias, soube, sem ainda saber detalhes, que o governo federal vai premiar, com um pouco mais de R$ 400 mil, cada um dos campeões do mundo, pelo Brasil, em todas as Copas.
Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.
O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de referência da época..
O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.
É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades.
A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda.
Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo . Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria.
Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem.
Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.
Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.

Este mundo esta mentindo para você…

Este mundo esta mentindo para você…

Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.. Jo 8:32

A sociedade em que estamos vivendo neste momento da humanidade é uma sociedade mentirosa! Mas Miguel, não é esta uma afirmação pesada ? Será mesmo pesada? Ou será que temos fugido de assumir esta verdade? Porque veja bem…

A  classe política mente para nós, os que seriam os nossos representantes se tornam exatamente aqueles que solapam os recursos que deveriam servir para o bem comum…
O presidente mente, quando diz a todos que não está fazendo campanha para a sua candidata
Nossos ídolos mentem para nós, quando usam a mídia, cobram altos caches para anunciar produtos que prometem, por exemplo, corpos esbeltos na mágia de semanas…
Os meios de comunicação mentem para nós, quando levam a cabo um estilo de propaganda enganosa, sugerindo prazer, prestígio, beleza, naquilo que é a maior causa de câncer e doenças cardiovasculares do mundo…
As telenovelas mentem para nós, promovendo os contra valores, a promiscuidade, a ambição, através de atores bem aparentados que induzem as pessoas a verem estas coisas sem enxergarem o que está por detraz delas…
Pregadores de ilusão mentem para nós, quando prometem até o que Jesus nunca prometeu
São muitas as expressões de mentira destes dias. Por isso, a verdadeira igreja de Jesus Cristo, que somos nós, tem o dever de se posicionar e não se moldar a estes tempos. A desenvolver um estilo de vida que desmascare estas mentiras.
A única maneira de se fazer isso, é vivendo um estilo de vida sugerido por aquele que nunca mentiu e nunca mentira. Ele mesmo afirma ser “O caminho e verdade e a vida”, e assim o único caminho para o Pai e a sua vontade.
Seja diferente deste século, opte pela verdade se submeta a sua libertação… assim mesmo que este mundo continue mentindo, Jesus sempre lhe mostrará a verdade.