por Miguel Uchôa | 21 set, 2009 | Blog, Politica
Já me fiz entender neste blog que não tenho uma posição contra os direitos civis de qualquer pessoa, homo ou heterossexual. Direitos civis se adquirem dentro de um estado laico, como é o nosso, ( pelo menos em tese) quando em uma ordem estabelecida cumprimos com os deveres de cidadãos, pagamos nossos impostos ( e isso pagamos muito no nosso Brasil) e assim, obtemos os nossos direitos. Além disso, pode entrar aqui, e deve, a declaração universal dos direitos humanos que pretende nos levar a uma convivência pacífica como sociedade. Previdência, herança e outros direitos devem ser garantidos a todos que assim trabalharem para isso.
Mas eu tenho questionado o que estamos vivendo no Brasil hoje, é uma busca por esses direitos a toda pessoa ou é um cerceamento do direitos de discordar? E falo isso quanto aos projetos que tramitam no congresso nacional e que, em tese, buscam garantir o direito dos homossexuais. Mas o que chama a atenção é que o que se pretende implantar me reprime quanto ao meu direito de discordar. Ora, estamos no ápice de uma era chamada de pós modernidade, onde sua maior característica é a opinião pessoal, minha visão, meu conceito e minha verdade. Diferente da modernidade, hoje, não se admite mais absolutos, tudo se torna relativo. Pois bem, os homossexuais crêem na normalidade de sua condição e tem o direito de assim crer. Mas eu, em minha consciência tenho o direito de discordar e dizer, eu não creio que é normal a homossexualidade e nem por isso sairei por ai com atitudes homofóbicas, mas não posso entender um direito que cerceia outro e não podemos nivelar os direitos pelos extremistas, estes, em suas atitudes devem ser condenados sempre.
Por isso me sinto na liberdade de dizer que o que te mos visto nestes dias , e que se tem chamado de diversidade me parece mais assemelhado à perversidade. A perversidade, não no sentido popular de maldade, pois maldade é um questão íntima uma atitude movida por um impulso e eu não me lanço a julgar os sentimentos de ninguém. Mas falo no sentido que também lhe cabe no idioma português de depravação, que traz a ideia de desvirtuar, corromper… Diante de minha fé e de minha crença, garantida na constituição de meu pais, eu posso afirmar que a heterossexualidade é o padrão que eu e os dois mil anos de cristandade e os outros milhares de anos da cultura judaica, da qual herdamos os princípios morais da cristandade afirmamos crer.
A Bíblia afirma que Deus criou homem e mulher à Sua imagem e semelhança (Gn 1:27) criou-os na naturalidade de uma relação homem – mulher, para a procriação, que só acontece entre estes dois generos , para um relacionamento de integração que, pelas diferenças e características de homem e mulher só acontecem entre estes dois gêneros , para a criação de filhos e o aprendizado de pai e mãe que são extremamente necessários e que só acontecem sem prejuízos se estes dois gêneros estiverem presentes. ( não me deixa mentir as estatísticas que tratam de filhos de casais separados, que cresceram na ausência de pai e/ou de mãe e que carregam consigo marcas para toda a sua formação com carga de prejuízo sobre as mesmas). É sim uma perversão, ou seja uma alteração, um desvirtuamento, uma família onde existem dois pais ou duas mães e isso é tão lógico como 2+2= 4. O discurso de que o amor supera tudo isso, não é verdade , filhos amados por seus pais ( homem e mulher) seguem aprendendo com eles e com as suas características. A menina na puberdade o garoto na adolescência, ambos em seus momentos de descobertas precisam, e muito, de conselhos que venham de seu pai e de sua mãe e não simplesmente de um pedagogo na sua escola ou um psicólogo(a).
Uma manifestação onde se mostra homens vestidos de mulheres é uma afirmação clássica dessa perversão (desvirtuamento), homens com trejeitos femininos é uma perversão nesse mesmo sentido. A parada da Diversidade, que me parece tenta ser um momento de manifestação pelos direitos de cada pessoa independente de sua opção sexual , tem sido muito mais um festa carnavalesca onde pouco se fala de direitos e muito se vê de deslumbre e estravagância . Nesse sentido ainda não compreendi se a questão a ser levantada é a da Diversidade ou da Perversidade.
Glossário:Diversidade – qualidade de diverso, variedade ( em oposição a identidade) , multiplicidade
Perversidade- Ato ou qualidade do perverso, malvadez, depravação
Depravação – Causar depravação, perverter, alterar, estragar
Perverter- perturbar a ordem ou estado das coisas, depravar, desvirtuar, tornar-se perverso, corromper-se, depravar-se, desmoralizar-se
por Miguel Uchôa | 17 set, 2009 | Blog
se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.Fl 4:8b
“ eu estou fazendo isso pra Jesus e ele entende o meu coração e sabe de minhas intenções…” Quantas vezes você ouviu essa frase ser dita numa igreja? Eu já ouvi provavelmente milhares de vezes, e , na maioria delas, são desculpas para se fazer a obra de Deus em um padrão sofrível de qualidade, quando não com um péssimo padrão. Não é a sem motivo que muitas pessoas já se acostumaram a nominar certas perfomances como “ coisa de crente”. Você chega em uma igreja evangélica e , a iluminação é fraca, muitas lâmpadas estão queimadas, as paredes são pintadas de uma cor inadequada, o prédio parece um armazém, a ausência de qualquer obra de arte é uma marca pois do contrário se confundirá com “idolatria”. Os acentos são bancos longos e desconfortáveis, de madeira escura onde todos se apertam. As janelas são basculantes com ventilação sofrível e vidros coloridos, no primeiro acorde a música produz microfonia e o som é elevado. A música dura 45 minutos , o pastor fala 1 hora e no fim disso tudo o dirigente ainda diz assim, Deus se agradou deste culto!!!
Ora, sabemos que Deus é misericordioso, mas fazer as coisas para Ele com tudo da pior qualidade e dizer que é válido, é simplesmente uma desculpa para a ausência de zelo. Compreendo que muitas vezes faltam recursos, mas creio que falta mais bom gosto, estratégia, sensibilidade e excelência!
Falta aos cristãos, em muitos casos, a noção de excelência. Excelência é o maior esforço possível para fazer o melhor possível. E quando se perceber que o padrão está sofrível, melhor é refazer, suspender, substituir do que manter a ação. Alguém quer ser parte de um ministério e assim deseja por querer servir a Deus, mas nem todos estão dispostos a serem treinados e capacitados para toda a boa obra . Quando Paulo diz a Timóteo para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra. 2 Tm 3:17 , ele está dizendo que a escritura, a Palavra de Deus nos capacitará a fazer tudo plenamente, bem feito para o Senhor. Excelência não é perfeição, como cristãos sabemos que não há nenhum perfeito nem justo… a não ser o próprio Jesus, mas isso não deve nos mover a fazer as coisas de qualquer modo e sim nos motivar a fazer o melhor possível para nos aproximarmos da perfeição que Deus merece.
Tenho aprendido ao longo dos anos a buscar o meu maior esforço para fazer o meu melhor para aquele que deu o melhor de si para mim. Tenho elevado meu padrão de excelência e isso significa mais horas de trabalho, de leitura,de treinamento, mas recursos financeiros gastos, mais livros comprados, mais sacrifício de tempo, mais investimento em pessoas, mais custos em estrutura, mas equipamentos modernos, mais dedicação, mais compromisso, mais gosto pelo que pode fazer Deus sorrir e mais alegria em saber que , no final de tudo fiz o melhor possível. Porque , sinceramente, após cada ação, eu sei e meu travesseiro é testemunha se o que eu fiz foi de fato o meu melhor. O Reino demanda isso, porque excelência é o padrão do Reino
por Miguel Uchôa | 14 set, 2009 | Blog
Umas das coisas que me chama a atenção na igreja e, especialmente nos tempos atuais, é uma quase “Luta” que julgo desnecessária entre pessoas que insistem em um ultra conservadorismo e outras que insistem em um “inovacionismo” acrítico. Eu explico isso. Existe na igreja hoje um segmento que insiste em manter a igreja nos trilhos da reforma do século XVI e para isso faz o que pode para manter certas práticas, costumes, liturgias que , mesmo sendo uma herança histórica considerável, não dizem muito ou nada aos ser humano do Século XXI. Nesse contexto de ser uma igreja fora do contexto de seu tempo, ela vai se perdendo e perdendo assim a oportunidade de ser relevante para seu tempo, para o seu mundo.
Isso se reflete no anúncio da mensagem porque esse anúncio não se resume ao púlpito, mas a completude do ser da igreja. Por exemplo, a igreja foi relevante quando em meio a um analfabetismo generalizado, um ambiente cultural e intelectual paupérrimo faz uso de um lecionário com leituras dominicais e diárias que em seu contexto anunciam o todo da mensagem de Deus em um ano completo. O povo, mesmo sem acesso intelectual às Escrituras, ouvia a Bíblia toda e isso se dava nos cultos regulares através das 4 leituras Bíblicas dos salmos, lição do AT, cartas e evangelho. Dalí se tiravam as mensagens e dali se ensinava a Palavra ao povo. Em minha opinião, isso foi um salto que eu chamaria de engenharia eclesiástica impressionante e revolucionária para seu tempo. Mas isso não significa que essa mesma estratégia seja eficaz nos dias de hoje. Calvino, reformador, tem uma frase intrigante
“ Eu sempre faço disso a minha regra: Que aqueles que me ouvem possam tirar lucro com o ensino que ministro…Se não tenho esse desejo e não procuro a edificação daqueles que me ouvem, sou um sacrilégio, uma profanação da palavra de Deus” João Calvino
Assim é, e assim penso, a mensagem da igreja tem que gerar isso nas vidas de seus frequentadores, use o método que usar, a estratégia que desejar, mas que seja claramente para a edificação daqueles que ouvem. Isso não invalida o uso por exemplo do lecionário nos dias de hoje, contanto que se use de forma criativa e não fazendo uma miscelânia de 4 textos algumas vezes desconexos no sentido e no propósito.
Sou defensor e praticante de uma estratégia que venha, de qualquer maneira, edificar a congregação, desafiar os visitantes e os novos convertidos em uma só mensagem. Estou saturado de mensagens intituladas expositivas que simplesmente expõem a história, mas as aplicações para o mundo da atualidade se perdem nos detalhes históricos e nas minúcias das traduções e léxicos… e , que no fim, deixam vazios e sem esperança a vida daqueles que saem dos templos aos domingos para mais uma semana de luta no dia a dia da vida.
Veja o que Lutero disse:
“Se você prega o evangelho em todos os aspectos com exceção dos assuntos que dizem respeito aos seus tempos, você não está pregando o evangelho” Martinho Lutero
É desnecessário taxar mensagens de temáticas, expositivas ou textuais, na realidade elas devem ter sempre um pouco disso tudo. Elas devem estar dentro de um tema que a sociedade se interesse, deve expor as escrituras sob este contexto e podem ser parte de um conjunto de textos que tratam daquele tema. O mais importante não é que sejam isso ou aquilo, mas que seja isso e aquilo uma coisa completa a outra.
Mas a mensagem da igreja não está apenas no púlpito, ela se encontra em todos os detalhes de sua apresentação. O ambiente físico deve ser atraente de acordo com a necessidade, faixas etárias etc. Esse ambiente deve ser ordenado, confortável e o mais atraente dentro das possibilidades. A tese de que alguém que visita uma igreja já decidiu voltar antes do pregador expor a palavra me parece fazer sentido, o ambiente pode ser uma estratégia.
A tecnologia nos permite implementar um sistema onde o auxílio de audio + visual+ escrita ajude o congregado a assimilar e guardar as palavras valorosas ministradas naquele ambiente e vencer as estatísticas que afirmam que 95% do que se ouve se perde em 72 horas.
O culto inspirativo não significa uma desordem litúrgica, mas solicita um ambiente ordenado e informal ao mesmo tempo, uma linguagem contextualizada, uma atmosfera espontânea e livre de vícios e repetições que decoradas saem dos lábios como uma expressão sem sentido e profundidade.
A informalidade, da mesma forma, não quer dizer desordem , um culto tem começo , meio e fim bem definidos composto de louvor, orações, intercessões, mensagem, anúncios.. isso tudo em um ambiente informal que aproxime a congregação do dirigente e elimine as barreiras tradicionais que colocam o “clérigo” num patamar superior e, que quando fortalecido por esse, quase que inalcançável.
A mensagem da igreja começa desde a sua fachada, seu prédio, sua estrutura e vai se aprofundar em seus cultos e ganhar solidez nas suas pregações…
Sou ministro anglicano, parte de uma tradição milenar do cristianismo, mas vivo no mundo atual, tenho saudades de certas coisas do passado e de um passado que nem vivi, mas fixo meus olhos neste mundo porque creio que uma igreja para o mundo, prega para o mundo que vive!
por Miguel Uchôa | 9 set, 2009 | Blog
Nesses tempos a atitude de adesão cresce, pessoas aderem a movimentos, causas, e até mesmo a religiões… e qual o problema nisso? pode haver um… A atitude de adesão é diferente da atitude da tomada de posição consciente e consequente. Recentemente, eu mesmo, aderi a uma causa num site de relacionamento onde estou cadastrado, mas sinceramente, desde que aderi, jamais fiz uma visita às metas, propósitos e lutas daquela causa… achei o título interessante, foi apresentada por uma pessoa credenciado em meu rol de amigos…aderi simplesmente!
O cristianismo tem uma história de adesão e de comprometimento que se dividem em duas vertentes. A primeira a da adesão, encontra respaldo histórico nos primeiros séculos após o imperador romano Constantino ter “ se convertido” e me permita as aspas, que mesmo com receio de julgar, não posso também afirmar pois a história de sua própria vida é controversa. Após a atitude de Constantino houve uma adesão em massa à fé cristã, o cristianismo se tornou a fé do império romano, um tipo de quase religião oficial.
A história das adesões em outros movimentos tem a mesma tendência. Pessoas que motivadas pela emoção ou pela conveniência, aderem a causas, mesmo sem ter a noção exata do que aquilo pretende ou em que se baseia, mas , é legal, parece interessante, traz contentamento, ajuda a limpar a minha consciência, me ilude na medida que eu “me convenço” que sou parte de algo e outras coisas mais. Na realidade a adesão entorpece o espírito, acalma a alma, mas é raza e , sem as raízes necessárias, se perde e se desfaz com muita facilidade.
Na fé cristã, a adesão acontece da mesma forma, por iniciativa maiormente sincera, mas que na ausência de raízes mais profundas se perde no tempo e provavelmente a um abandono posterior ou a uma vida superficial que pode levar anos ou toda uma existência. Quem simplesmente adere, não tem o sotaque de Cristo
O contrário da adesão é uma vida comprometida pelas palavras de Cristo, é uma conversão genuína e que compreendeu as consequências daquele ato. Costumo dizer, até para surpresa de alguns, que a conversão é um ato muito racional pois implica em entende3r a mensagem da salvação e todas as suas implicações. A adesão é emotiva, é circunstancial, é oscilante e não aprofunda suas raízes, na adesão não se percebe o sotaque de Cristo.
A conversão genuína, diferente da adesão, encontra o sotaque de Cristo nas palavras da Bíblia, na narrativa do evangelho, na doutrina dos apóstolos no dia a dia com Jesus. Uma diferença notória da adesão e da conversão está por aí, quando eu não afirmo aquilo que eu acho, mas aquilo que a Palavra diz, quando eu não digo o que eu simplesmente penso, mas aquilo que Jesus disse.
O sotaque do convertido é quando suas palavras se confundem com as palavras de Jesus, suas opiniões se misturam com a opinião de Jesus, seus atos estão alinhados com os atos de Jesus. Quem tem o sotaque de Cristo cita a Bíblia com naturalidade porque agora passa a conhecê-la, e no meio de seus diálogos diários, com naturalidade e sem ser aquele chato, expressa a opinião de Cristo e revela a mente de Cristo impregnada na sua mente.
Mas, quem adere, não se aprofundando, raramente expressa a Bíblia, porque não a conhece e não a conhece por que não gasta algum tempo com ela, não tendo assim intimidade com ela e agora com Ele, não consegue falar com seu sotaque…
Não posso acreditar no cristianismo de adesão, simplesmente porque aqueles que andavam com Cristo tinham o seu sotaque, o sotaque de Cristo!
por Miguel Uchôa | 5 set, 2009 | Blog
A União civil ou parceria civil é um direito de qualquer pessoa, homo ou heterossexual, tem abrigo legal no Brasil e sinceramente vem para proteger pessoas que são discriminadas pelas suas famílias durante a vida ( caso dos homossexuais) e quando , por algum motivo morrem, essa mesma família que o(a) discriminou tenta herdar seus bens em detrimento de alguém que construiu com ele ou ela a vida e os bens. O Nome disso é hipocrisia. Sou a favor da parceria civil porque é um direito de qualquer pessoa que pague seus impostos e assim deve usufruir dos seus direitos .
Mas, outra coisa é tentar fazer dessa parceria uma cerimonia de casamento tradicional. Não…isso é outra coisa. O casamento é único, é entre um homem e uma mulher, diante de um ministro ou juiz de paz. Quando acontece diante de um ministro, recebe a bênção de Deus contida nas Sagradas Escrituras. Mas essa bênção esta restrita ao casamento heterossexual e não se encontra nas mesmas Escrituras a bênção para uma união civil. A História Bíblica registra os casamentos, Jesus esteve em um casamento e realizou ali, seu primeiro milagre. Mas ali havia um casal heterossexual.
Deus criou homem e mulher e assim os criou diz o registro do Gênesis. A homossexualidade, segundo as Escrituras, é um desvio dessa natureza original, constituindo-se assim em pecado diante de dEle , o criador. Não cabe a mim julgar as intenções, mas cabe sim, como ministro do evangelho reafirmar a sacralidade do matrimonio como missão de Deus para edificar a sociedade. Deus disse deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, tornando-se uma só carne (Gn 2:24). A narrativa diz que o propósito do casamento é de se completarem e se completam na plenitude de seu relacionamento e numa relação sexual que gera filhos e que organicamente e fisiologicamente encontra sentido e propósito. Por isso Deus pode dizer “ crescei e multiplicai” não há multiplicação sem um homem e uma mulher.
A heterossexualidade é uma bênção de Deus e afirma que, mesmo havendo diferenças eles, homem e mulher são iguais diante de Deus. Ambos foram criados à sua imagem. Entendo que respeitar os direitos civis de todas as pessoas é dever nosso e assim faço. Jamais discriminarei alguém pela sua opção pessoal, mas também não desejo ser discriminado pela minha opção pessoal e pela liberdade de expressar minha crença e fé, meus valores.
Diante da lei, homo ou heterossexuais são iguais e devem ser respeitados em seus conceitos. Diante de Deus homo e heterossexuais são amados por um Pai celestial, mas a decisão de viver longe dos princípios desse Pai gerou no ser humano os caminhos próprios, distantes da vontade divina. A saída para homo e heterossexuais estará sempre em avaliar as suas vidas pelo prumo da perfeita vontade de Deus, ver onde se desviaram e fazer o caminho de volta. O nome disso é arrependimento e Jesus disse isso: Eu não vim chamar justos, mas pecadores ao arrependimento Lc 5:32
Conceito de pecado: Tudo que fizermos e que se afaste da perfeita vontade de Deus
por Miguel Uchôa | 28 ago, 2009 | Blog
Até hoje, em minha caminhada pelos círculos eclesiásticos, estudantis e políticos percebi sempre uma coisa, aqueles que se dizem os tolerantes ( liberais) são ferrenhamente intolerantes.
Na vida eclesiática, assim temos visto, aqueles que defendem os direitos da minoria, negam o mesmo direito à maioria. O que acontece é que a maioria é privada de exercer certos direitos. Os chamados liberais na teologia se mostraram sempre assim, intolerantes. vejam essa recente notícia:
Em uma decisão sem precedentes, o Superior Tribunal do Distrito de Columbia (Washington, EUA) decidiu que ex-homossexuais devem ser reconhecidos sob as leis contrárias à discriminação por orientação sexual. O Tribunal assumiu que, sob a Lei de Direitos Humanos do Distrito de Columbia, a orientação sexual não requer características imutáveis. “É gratificante que a comunidade de ex-gays agora tem os mesmos direitos usufruídos pelos gays”, disse Regina Griggs, diretora executiva da entidade Pais e Amigos de Ex-Gays, que entrou com uma ação no tribunal acusando o governo do Distrito de Columbia de falhar em proteger os ex-homossexuais na Capital da Nação.
No convívio no meio político estudantil vi a mesma coisa acontecer, os abertos, democratas considerados de vanguarda na realidade eram basistas e manipuladores. Quantas assembléias arquitetadas para conduzir a maioria desinformada a um fim intencionalmente preparado pela minoria, sem a clareza necessária.
Na política partidária, graças a Deus, a minha passagem foi curta e logo percebi que a grande expectativa do …Arrastai tai Arrastai de novo… trouxe pouca diferença e pelo meu convívio de funcionário público pude perceber toda a perseguição política em uma instituição de pesquisa e a ” linchação ” de técnicos de alto gabarito excluídos pela diferença política.
Hoje, não é diferente e assim os sempre considerados tolerantes se enchem de toda intolerância.
O evangelho de Jesus Cristo prega a harmonia e a convivência fraterna acima de tudo e o que se tem feito de mal com essa mensagem não a invalida, ela continua vivo e atual.
PS. Se engana quem pode achar que desconheço o outro lado, mas o chamado “outro lado” sempre foi chamado de intolerante e seguiu sendo fiél ao seu chamado.