Uma Inferência Maligna, uma carta se pudesse e chegasse ao Sr. J.R  Guzzo

Uma Inferência Maligna, uma carta se pudesse e chegasse ao Sr. J.R Guzzo




Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do Maligno.
Jesus Cristo Mt 6: 37
Inferência. S.F _Consequência, dedução, ilação ou dedução
ma.lig.no adj. 1. Que tem propensão para o mal; mau, maléfico. 2. Danoso, pernicioso, nocivo.
  
Li com calma e atenção para depois digerir com ainda mais calma e mais atenção o artigo do colunista J.R. Guzzo chamado “Pensamento Simples” publicado na revista veja de 07 de Agosto de 2013.
Mais uma vez percebo o quanto Palavras não são apenas palavras ou nada mais que palavras como dizia o personagem hilário de Chico Anísio. Palavras, mais que isso, são poderosas armas que tanto podem ser usadas para o bem como para o mal, para promover a paz ou a guerra e por isso devem ser usadas com cautela e, quando nos couber interpretá-las, com mais cautela ainda.
Sou Bispo Anglicano em Recife, pregador das palavras de Jesus Cristo e depois de mais de 30 anos de vida cristã intensa sei o que se pode fazer com esses vocábulos e como é meticulosa a arte de interpretá-las. Muito se diz das palavras de Jesus Cristo e especialmente do que se conhece como Sermão do Monte. Pois bem, o Sr Guzzo ousou interpretá-las à luz de uma visão jornalística talvez, mas sem o mais raso conhecimento do que estava dizendo proferiu tolices e feriu a mensagem do evangelho.
Não vou citar todo o artigo claro, mas uma particular inferência maligna feita por ele, que distorce as palavras ditas pelo carismático Bispo de Roma, Papa Francisco em recente viagem ao Brasil. Disse o Papa :
“ Se uma pessoa é gay, procura o senhor  e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?”
Agora a inferência o Sr. Guzzo: “Mas o que vale, mesmo, é a essência de sua convicção: sim afirmou o papa, a pessoa pode ser gay e cristã ao mesmo tempo. Por que não? É o contrário do que sustenta há séculos a doutrina da igreja, numa resistência teimosa, mesquinha e inútil á liberdade dos costumes no mundo de hoje”
           SrGuzzo, procuro pela afirmação desse papa dizendo o que o sr. Inferiu e não encontro. Quando um cristão diz “quem sou eu para julgar?” ele não está dizendo que concorda com qualquer coisa dita antes, apenas seguindo o que Jesus mesmo disse.. não julgueis para não seres julgados. A palavra original dita aqui como julgar tem a ideia de uma crítica amarga e injustapodendo-se referir a um julgamento divino, o que não temos a capacidade de emitir.
            SrGuzzo, o que o Sr. fez foi inferir e sua inferência se mostrou maligna, não porque o Sr. seja maligno , mas porque a forma como foi dita, tornou-se danosa, pareceu perniciosa e, sem duvida alguma foi nociva ao conceito cristão e ao sentido das palavras do Papa.
            Eu poderia inferir que todos os parlamentares do PT, além de socialistas convictos, são idôneos  porque assinaram o código de ética do Partido dos trabalhadores e sua declaração de princípios. Mas, não foi isso que a história recente no mostrou.
        O Sr, Guzzo disse ainda: “ eis aí o desafio real da igreja católica  de hoje: aceitar como cristã toda pessoa que viva com decência, tenha valores e se comporte segundo um código moral. Está tudo explicado no sermão do monte, o texto mais importante do evangelho”
          Não Sr. Guzzo as coisas não são bem assim. O cristianismo é uma contracultura desde a sua mais remota origem, ele nunca se alinhou com o discurso politicamente correto nem com os costumes de qualquer época. Um cristão é conhecido, não por “se comportar segundo um código moral”, mas por se adequar ao código moral da Bíblia Sagrada. O Código moral de Hamurabi, o mais antigo conhecido dizia “Olho por olho dente por dente” e um cristão, segundo Jesus, deve amar seu inimigo.. Isso dito no mesmo sermão do monte que o senhor novamente, citou. Além disso, existe uma variedade enorme de comportamentos que se encaixam nessa expressão viver com decência.   
           Por fim, o Sr. Se esqueceu de citar também as inúmeras vezes que o Papa citou o valor do casamento heterossexual e a malignidade daqueles que se levantam contra esse padrão. Apenas coloco citação da REVISTALADOA : quando da luta da igreja pela não aprovação da união homo afetiva na Argentina recentemente. 
“Aqui também está a inveja do Demônio, através da qual entrou o pecado no mundo, que de modo arteiro pretende destruir a imagem de Deus: homem e mulher receber o mandato de crescer, multiplicar-se e dominar a terra. Não sejamos ingênuos: não se trata de uma simples luta política. É a pretensão destrutiva ao plano de Deus. Não se trata de um mero projeto legislativo (este é meramente o instrumento), mas de uma “movida” do pai da mentira que pretende confundir e enganar os filhos de Deus
            Nenhum cristão tem o direito de julgar quem quer que seja, mas todo cristão tem o dever de ter sua opinião formada e forjada nas palavras da Bíblia.
            Sr Guzzo, Inferir é algo muito arriscado, as Palavras devem ser tratadas com cautela e quando da próxima vez,  tentar interpretar as palavras do Santo Padre ou de qualquer pessoa, seja mais cauteloso.
+Miguel Uchoa
Bispo Anglicano

Recife PE
Plebiscito, Constituinte…  Subterfúgios que invertem o processo democrático..   Puro engodo

Plebiscito, Constituinte… Subterfúgios que invertem o processo democrático.. Puro engodo




Plebiscito, Constituinte…
Subterfúgios que invertem o processo democrático.. 
Puro engodo

Não sou um cientista político, nem articulista dessa área, mas graças a Deus sou um cristão que mesmo nadando em uma contracultura cristã, tenho aprendido que a política é algo que nunca pode se desgarrar de mim sob pena de eu me desgarrar da realidade
O Brasil elegeu mais de seis centenas de parlamentares para legislarem sobre aquilo que é mais importante para a nação. Eles custam uma fortuna para a nação, um dos maiores custos do planeta em se tratando de parlamentares. Eles se colocaram lá com propostas até revolucionárias para a nação, eles são pagos, e bem pagos para fazer isso…
O povo vai para as ruas, os políticos tremem com um gigante que parece, estava adormecido. Acordado, e de fato parece acordou, todos os assuntos são alvo de uma manifestação. 30 pessoas se juntam escrevem cartazes e pronto, está feito o protesto. Pra nós que queremos passar, precisamos mobilidade,  é  verdade incomoda, muitos criticam, acham um absurdo, mas sinceramente entendo como atos de uma demanda extremamente reprimida. Paciência, é o que se tem com uma criança que acorda… assim deve ser.
A PresidentA, aparentemente acordou e chama sua liderança para tomar providencias, os ministérios devem fazer o que está programado… sim, e o que eles estavam fazendo até agora? Uma coisa por certo faziam, CAMPANHA, isso estavam fazendo muito bem, omitindo índices, subestimando a inflação e achando que a gloriosa copa das confederações seria um excelente palanque para 2014, ledo engano, o tiro sai pela culatra e o povo faz com que a presidentA acorde com uma vaia cívica de mais de 70 mil brasileiros. ,
No país do futebol, onde eu mesmo já disse varias vezes e escrevi outras, que temos mais torcedores que patriotas, o patriotismo começa ainda que modestamente, a ressurgir ao ponto de milhões de pessoas dizerem em alto e bom tom que não precisamos de Copa do Mundo, precisamos de hospitais, escolas de qualidade, segurança, transporte publico de qualidade e acima de tudo um país onde nossos legisladores, e governantes sejam simplesmente honestos e a corrupção possa um dia, oxalá em breve, fazer parte da história e assim aniquilada do presente.
Surge a “Brilhante” ideia do plebiscito, se ameaça até convocar um assembleia nacional constituinte! Sinais de que a liderança está perdida, não sabe o que fazer, tenta desviar a atenção do centro da questão… elegemos vocês para governarem bem, vocês disseram que governariam bem, mostraram seus planos e, de alguma, forma aceitamos eles.
Não nos venham encher de responsabilidade nos convocando para uma sugestão de reforma política, como disse um colunista “isso seria como a família  dizer ao médico que remédio deve ser dado ao paciente que está em um UTI”  pura demagogia lançar sobre uma população que lamentavelmente é desinformada, despreparada para isso e para outras coisas, por consequência de uma ausência de educação em uma nação que é a 6ª ou 7ª economia do planeta e que é colocada entre as ultimas posições no mundo nessa área, e que quando mostra melhora se alavanca com o índice do aumento de alunos que ingressam nas escolas, mas que importa ingressar em escolas que nada ensinam.
Diga-se de passagem, toda essa desinformação sempre foi útil ao sistema que parece copiar o que um dia tanto criticou.  Construir estádios de 1,5 bilhões em cidades onde juntando todo o público presente em todos os jogos do campeonato local de todo o ano não conseguiria encher esse mesmo estádio em um só evento, mostra que algo está errado edificando-se ali um templo do nada. Que fique marcado como obra faraônica semelhante aos imensos prédios da Europa oriental que hoje são símbolos de uma visão estatizante ultrapassada e acima de tudo “burra”.
E o mané são aqueles que olham para este templo e se orgulham e não aquele, o das pernas tortas que encantou o mundo com seus dribles fantásticos. Isso mostra que é insensatez achar que o povo poderia ser enganado e não perceberia isso.
Como disse um ministro do TSE … o executivo não tem papel nesta matéria.. , chamar plebiscito, mas ela joga a bola para o congresso sabendo muito bem o congresso que tem, sabe que o que ela diz é matéria praticamente aprovada, especialmente quando se trata de interesses que vão além do Estado
Por isso que não sou eu quem está dizendo que plebiscito é golpe, golpe estratégico, populista, é jogar para a torcida a responsabilidade de escalar o time. E, se a presidentA disse que o padrão do governo dela é padrão Felipão, então escale ela o time, dirija a nação, lidere sua equipe, limpe tudo isso porque se Felipão escutasse a torcida, esse caneco conquistado domingo provavelmente estaria nas mãos de outros.
Já se percebeu que o segundo palanque montado para 2014 não será nem delA , nem de quem quer que seja, esse será o palanque do povo brasileiro que vai escrever a história eletronicamente, nas urnas.      

Um misto de tristeza e alegria

Um misto de tristeza e alegria

Chore pelo Brasil
Pelos governantes que tem tido
Pelos legisladores que tem escolhido
Pelos aproveitadores que tem aparecido
Pelos males que tem sofrido

Mas alegre-se

Pelo despertar que tem acontecido
Pela oportunidade que tem aparecido
Pela mudança de atitude de uma geração que parecia ter tudo esquecido
Pelo governo e pelo congresso, que agora sabem que existe um povo estarrecido e ativo
Pelas eleições que se aproximam e que nas urnas vão mostrar que o povo É o partido

IMPRENSA LIVRE? ISSO  SIGNIFICA DIZER O QUE QUER?

IMPRENSA LIVRE? ISSO SIGNIFICA DIZER O QUE QUER?

Blog do Reinaldo Azevedo 

Revista Veja


Amplos setores da imprensa tentaram cassar dos evangélicos o direito de dizer “não” Agrediram os fatos, a democracia e os seus leitores.

A grande imprensa brasileira, com as exceções costumeiras, escreveu um capítulo vergonhoso de sua história na quarta-feira. Cerca de 70 mil pessoas — segundo estimativas da Polícia Militar do Distrito Federal (nesta sexta, publicarei um vídeo; aguardem um pouco) — participaram de uma manifestação em Brasília em defesa da liberdade de expressão, da liberdade religiosa, da família tradicional e da vida (leia-se: contra o aborto). Num dia útil, certamente arcando com o custo de faltar ao trabalho — ninguém ali tinha o “ponto” abonado nem estava sendo pago por partido —, milhares de pessoas atenderam à convocação de diversas denominações cristãs para expressar o seu ponto de vista sobre temas que estão em debate na sociedade e que são do interesse dos brasileiros. Não obstante, aquelas 70 mil pessoas foram praticamente ignoradas pelo jornalismo. A IRONIA: UMA DAS PALAVRAS DE ORDEM DA CONCENTRAÇÃO ERA ESTA: CONTRA O CONTROLE DA MÍDIA.

Reproduzo palavras do pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do evento:

“Senhores da imprensa, nós, que somos chamados de fundamentalistas, queremos uma imprensa livre até para falar mal de nós. Nós não queremos cercear imprensa, não. Agora, eu fico vendo esses esquerdopatas, que querem o controle da mídia para controlar o conteúdo… Eles estão pensando que o Brasil é Nicarágua, Venezuela, Bolívia, Equador e Argentina. Aqui, não! Imprensa livre, sempre livre!”

Não saiu praticamente uma linha do que disse Malafaia sobre o assunto. Também se omitiram as críticas muito duras que ele fez aos mensaleiros (voltarei a tratar do assunto em outro post). Setenta mil pessoas pediram em coro cadeia para a quadrilha — enquanto Luís Roberto Barroso, na CCJ do Senado, dizia que o STF foi muito duro com aqueles patriotas. E também isso se omitiu. Publicarei, reitero, um vídeo com trechos da fala de Malafaia (a integra de sua intervenção estáaqui).

Houve coisa pior do que omissão: uma reportagem do Estadão Online atribuiu ao pastor o que ele não disse, a saber: que união homoafetiva é crime. Não falou isso. Afirmou outra coisa: que não aceitava que sua opinião, que é contrária, fosse criminalizada, como faz o PLC 122.

Não há por que omitir os fatos. É evidente que uma concentração que tinha na sua pauta, também, a defesa da família tradicional (homem, mulher e sua prole) opõe-se ao casamento e ao ativismo gays. E isso foi dito lá de maneira clara e inequívoca. Era um aspecto importante do protesto, mas era um deles. Não é menos evidente que a esmagadora maioria da imprensa considera essa opinião “conservadora”, “reacionária”, “atrasada” — escolham aí o adjetivo. O mesmo se diga sobre o aborto, duramente atacado no evento. Eis outro item da pauta dita “progressista” — nunca ninguém conseguiu me explicar por que o mundo e a moral progridem com a morte de fetos…
A imprensa — ou “as imprensas” — tenha a agenda que quiser! Como afirmou o pastor, que ela seja livre até para falar mal das opiniões e das pessoas da praça. Mas omitir??? Fazer de conta, como se fez, que a coisa não estava acontecendo??? Tratar a concentração como se estivesse um curso um evento corriqueiro, sem importância? Só não acho que ficou caracterizada a “censura” porque considero que a palavra cabe quando a interdição é aplicada pelo Estado. Mas se trata, sim, de um ânimo censor, que agride a essência do jornalismo.

Estaremos, agora, diante de um novo paradigma, que consistirá em esconder aquilo de que se discorda? Qual é a medida? Se 500 marcham nas ruas em defesa da maconha, a foto vai parar nas primeiras páginas — afinal, é a “pauta progressista”. Se 70 mil fazem um coro contra a descriminação das drogas — e isso também ocorreu —, faz-se de conta que nada aconteceu?
Pois é… Volta e meia, José Dirceu, o chefe de quadrilha do mensalão — até, ao menos, que eventuais e ilegais embargos infringentes não livrem a sua cara —, manda alguém escrever lá no seu blog um ataque qualquer à imprensa, pedindo o “controle da mídia”. Por incrível que pareça, a mídia que ele quer controlar se encarrega de reproduzir suas cretinices. Afinal, disse-me outro dia alguém, a imprensa tem de fazer isso para demonstrar que é isenta e não tem preconceitos…
Ah, bom! Agora entendi! Para mostrar que é isenta e não tem preconceitos, até os ataques de Dirceu à liberdade de expressão são… livremente expressos! Mas os 70 mil da praça, que falaram EM DEFESA da liberdade de expressão, ah, esses foram tratados com menoscabo ou com desrespeito mesmo: “Afinal, não pensam o que pensamos; têm uma pauta reacionária…”.

O que pretende para si mesma a imprensa que age desse modo? Digam-me cá: os 70 mil que foram para a praça, numa quarta-feira gorda, tinham sido convocados por quem? Pelos jornais, TVs e sites noticiosos já tradicionais? Acho que não! As igrejas evangélicas têm seus próprios sistemas de comunicação e não dependem da boa vontade de estranhos para existir. Tratou-se de uma omissão vergonhosa, constrangedora. E, claro, havia jornalistas em penca lá.
Essência da democracia


A essência da democracia é o dissenso. O papel da imprensa não é exercer uma censura informal sobre a diversidade de opiniões. Ao contrário. Converter o espaço noticioso em área de militância é um comportamento fascistoide, que agride o fundamento da pluralidade e da liberdade.


Faltassem-nos exemplos, deveríamos olhar para o governo de Barack Obama, nos EUA. Em nome das liberdades civis que estariam ameaçadas no governo Bush; em nome da pluralidade, que estaria sendo agredida pelos supostos fundamentalistas de Bush; em nome da, santo Deus!, da diversidade, à qual os republicanos de Bush seriam hostis, ONGs, movimentos sociais, imprensa, academia, intelectuais etc. se juntaram num grande coro de adoração ao candidato e depois presidente da República e à sua agenda progressista.

Quis o destino — que, para mim, sempre foi a lógica dos fatos — que aquele grande progressista liderasse o governo que montou o mais amplo, profundo e nefasto sistema de espionagem no país, que inclui a perseguição a adversários por organismos do estado e a invasão do sigilo de jornalistas.

A liberdade é e será sempre o direito de divergir. Infelizmente, amplos setores da imprensa tentaram cassar dos evangélicos esse direito. Para estes, a agressão foi irrelevante porque, reitero, não dependem dessa visibilidade para existir. Para o jornalismo, no entanto, a coisa é séria: há o risco de que o paradigma da pluralidade esteja se perdendo. Os cristãos, sempre que julgarem necessário, voltarão às praças. Espero que essa imprensa de agenda tenha como voltar a seus leitores.