Às margens dos rios da babilónia , nós nos assentávamos e chorávamos,
lembrando-nos de SiãoSl 137:1
Há 13 anos atrás, juntamos um grupo de cerca de 20 pessoas que junto comigo estavam à procura de um local para iniciarmos um ponto de pregação. Alguém havia dito que a “ Babilónia” estava fechada e que o espaço agora pertencia a uma pessoa conhecida, filho do Sr. Agostinho, um dos fiéis membros da Igreja da Trindade. Contato feito, chegamos ali na manhã do sábado dia 27 de Julho. Aquele local parecia enorme para aquelas cerca de 25 pessoas talvez 30 que se agregariam ao novo projeto.
Depois de vermos todos os detalhes, todas as necessidades, que não eram poucas, o local estava semi destruído, nos juntamos para orar, bem ali, onde hoje é a escada para a subida no palco e que antes servia de “ dancing” para a Boate “Babilónia” Celina, pede uma Palavra a Deus e abre sua Bíblia, seus dedos repousavam agora no salmo 137 que em seu versículo primeiro diz exatamente assim: Às margens dos rios da babilónia , nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião Sl 137:1.
Naquele instante entendemos que assim estávamos, sentados na Babilónia e lembrando, que a Sião de nossas vidas poderia ser continuada ali, naquele lugar, através de tudo que Deus poderia fazer. Não estávamos no exílio, como o texto sugere, ao contrário, estávamos em uma zona de conforto, parte de uma grande e estruturada igreja, desenvolvendo o ministério que gostávamos… e então porque deixar aquela Sião? Ficou claro para mim que deveríamos sair de nossa Zona de conforto, conceito que só aprenderia mais tarde… e por mandado santo, concordamos em unanimidade.. Deus nos quer aqui.
Dali partimos para os detalhes técnicos, arquiteto? Tem uma aqui, tesoureiro? Tem um aqui, colaboradores, estão todos aqui…portanto mãos a obra. Na tarde de 22 de Agosto, 4 semanas mais tarde estávamos arrumando as cadeiras, montando pulpito, instalando lâmpadas e finalizando aquela reforma que nos permitiu naquela noite entrar na terra da babilónia e marca-la como terra santa, lugar de Deus, reduto do Espírito Santo e por isso mesmo a denominamos de Missão Espírito Santo.
Sou grato a Deus, simplesmente por ele ter confiado a mim e em mim a tarefa de erguer essa igreja, sou grato a Deus por pessoas como Paulo e Luiza , Aluisio e Ana Eugênia, Eduardo e Eliane, Samuel Hansen,Celina, Vicente e Marjorie, Marco e Rute, Maurício e Rosa, Bruno,Magda e minha esposa Valéria que nunca duvidou do propósito de Deus. Esses encabeçaram este projeto e tantos outros que, mais tarde aderiram nestes 13 anos e tem feito dessa comunidade a sua família de Deus.
Seria difícil contar tudo que vivemos, mas temos a certeza que estamos desenhando o projeto de Deus.